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Como os chatbots e o modo IA do Google estão redefinindo o tráfego e a audiência dos publishers

Como os chatbots e o modo IA do Google estão redefinindo o tráfego e a audiência dos publishers

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Com a chegada dos chatbots de IA e do novo modo IA do Google, a forma como buscamos e consumimos informação está mudando, e rápido. Se antes o usuário digitava uma dúvida no Google, percorria links e escolhia o portal de notícia para acessar, hoje ele recebe a resposta diretamente em um chatbot ou no modo IA dos buscadores. Menos cliques. Menos tempo no site. Menos impressões de anúncios.

Essa virada de chave coloca os publishers diante de uma realidade inédita: mais respostas instantâneas, menos tráfego orgânico e mais incerteza nos modelos de monetização baseados em audiência.

Mas, ao mesmo tempo, abre espaço para uma nova estratégia, sustentada por dados, previsibilidade e inteligência de mercado.

Vamos explorar juntos como a IA generativa está transformando o fluxo de audiência digital, como isso já aparece nos dados de grandes portais e como a Similarweb pode apoiar empresas de mídia a manter relevância e crescimento nesse novo cenário.

Menos cliques, mais respostas: a ascensão das buscas zero-click

Os LLMs (Large Language Models) estão moldando um novo comportamento digital. Se antes o usuário passava por várias etapas até chegar à informação (pesquisa, clique, navegação), hoje ele espera que a resposta apareça de forma instantânea, dentro da própria interface do chatbot ou do AI Overview do Google.

Essa mudança tem consequências diretas para os portais de notícia:

  • As buscas zero-click aumentam, reduzindo o tráfego para as páginas originais.
  • O tráfego orgânico tende a se concentrar ainda mais nos grandes domínios.
  • Os modelos de monetização baseados em pageviews e assinaturas ficam sob pressão.

Entender quais fontes ainda geram tráfego de qualidade e onde o público está descobrindo conteúdo se torna essencial para repensar estratégias editoriais, de SEO e distribuição.

Um novo mapa de distribuição de conteúdo

A audiência digital está fragmentada. Os usuários alternam entre mecanismos de busca, redes sociais, plataformas de vídeo e, agora, assistentes de IA. Isso significa que a jornada de descoberta não é mais linear e o ponto de contato com o conteúdo pode acontecer muito antes (ou sem) o clique no site.

Para publishers, isso cria dois grandes desafios:

  1. Visibilidade: como garantir que o conteúdo da sua marca seja citado, linkado ou usado como fonte por ferramentas de IA generativa?
  2. Mensuração: como acompanhar a origem real do tráfego e entender o impacto dessas novas interfaces no desempenho do site?

Com a ferramenta de Web Intelligence da Similarweb, é possível rastrear essas mudanças em tempo real:

  • Visualizar quais canais e domínios estão ganhando share de audiência.
  • Comparar o tráfego entre portais de notícias e agregadores de conteúdo.
  • Medir a influência de novas fontes, como os chatbots e os resumos automáticos de IA.

Essa visibilidade ajuda as equipes de marketing, redação e produto a tomarem decisões baseadas em comportamento real, e não apenas em hipóteses.

O impacto sobre o tráfego e o SEO dos publishers

Os algoritmos de busca tradicionais já valorizavam autoridade, relevância e experiência do usuário. Com a IA generativa, esses critérios continuam importantes, mas ganham novas camadas. Agora, a autoridade digital e a presença consistente em múltiplos canais tornam-se decisivas para que um portal seja reconhecido como fonte confiável por modelos de IA.

Ou seja: quanto mais uma marca é mencionada, citada e referenciada, maiores as chances de aparecer nas respostas produzidas por chatbots e mecanismos como o AI Overview do Google.

Para entender esse movimento na prática, analisamos os dados de um dos maiores portais de conteúdo do Brasil: o UOL. Entre abril e setembro de 2025, cerca de 2 milhões de visitas ao site vieram diretamente de chatbots de IA, o equivalente a 5% de todo o tráfego de referência do período.

Fonte: Similarweb. Desktop e mobile web, abr. 25 – set. 25, Brasil.

Mais da metade desse volume foi gerado por apenas um player: o ChatGPT, responsável por 83% das visitas de IA ao UOL. No último mês do período analisado, houve queda de 10% nesse volume, um indicativo de oscilação e dependência dessas fontes.

Outra descoberta importante está em quais páginas se tornam destino dessas visitas originadas de IA. Os dados revelam que o UOL recebe tráfego não apenas via páginas de notícias, mas também de portais educacionais do grupo, como o Brasil Escola, e áreas como blogs e serviços.

Fonte: Similarweb. Desktop e mobile web, abr. 25 – set. 25, Brasil.

Isso mostra que chatbots não distribuem tráfego apenas para breaking news, mas para conteúdos que oferecem contexto, explicações e definições, muitos deles com alta autoridade de domínio.

Para os publishers, isso reforça a necessidade de pensar em estratégias de conteúdo mais diversas, que vão além da cobertura diária: guias, explicações, análises, FAQs e estruturas que respondem exatamente ao que os modelos de IA procuram para recomendar.

É preciso adotar uma visão 360° de SEO que vai além das palavras-chave. Isso inclui:

  • Analisar tendências de busca e temas emergentes com ferramentas de inteligência digital.
  • Entender como o tráfego se distribui entre o orgânico, o social e o referral.
  • Identificar lacunas de conteúdo e oportunidades de visibilidade frente à concorrência.

Com o AI Traffic e AI Brand Visibility, é possível descobrir quais termos e tópicos estão ganhando força no ecossistema digital e posicionar conteúdos de forma mais estratégica, aproveitando cada oportunidade de exposição.

Novas métricas, novas oportunidades

A diminuição do tráfego direto não precisa significar perda de relevância. Ao contrário, pode ser o ponto de partida para explorar novas fontes de audiência e monetização.

Os dados mostram que o comportamento digital está mais dinâmico: enquanto o acesso via busca tende a diminuir, o consumo via social e plataformas de streaming continua crescendo, e a presença das marcas dentro das respostas de IA se torna um novo vetor de visibilidade.

A Similarweb ajuda publishers a:

  • Identificar quais canais estão entregando tráfego mais qualificado.
  • Descobrir oportunidades de afiliação e parcerias estratégicas.
  • Mapear as tendências de consumo de conteúdo que moldam a atenção do público.

Esses insights permitem ajustar a distribuição, planejar investimentos em mídia e otimizar a produção editorial com base em dados concretos e não apenas na intuição.

O papel da Similarweb na nova era da mídia digital

Nesse cenário em que os chatbots de IA e o modo IA do Google estão redesenhando o ecossistema de busca e informação, ter uma visão clara do mercado digital é o que separa quem reage das marcas que se antecipam.

Com as soluções de Web Intelligence e GenAI, a Similarweb oferece aos publishers:

  • Análises históricas e preditivas para entender a evolução da audiência.
  • Monitoramento de concorrentes e tendências em tempo real.
  • Visão integrada de performance em desktop, mobile e aplicativos.

A Similarweb é a parceira estratégica para quem deseja navegar com segurança e inteligência nessa nova fronteira da descoberta digital, onde dados são o caminho para a relevância.

Os chatbots de IA e o modo IA do Google estão redefinindo o papel dos publishers na internet. O conteúdo continua sendo essencial, mas agora a visibilidade depende tanto da autoridade digital quanto da capacidade de entender dados e se adaptar rápido.

Com a Similarweb, você tem as ferramentas necessárias para transformar informação em ação, identificar oportunidades e fortalecer sua presença no ecossistema digital da IA generativa.

Converse com nossos especialistas e descubra como a Similarweb pode apoiar sua estratégia de audiência e crescimento na era da IA.

Metodologia Similarweb

Os times de Insights & Comunicação da Similarweb podem extrair dados adicionais ou ainda mais atualizados a pedido de veículos de imprensa no Brasil (jornalistas podem escrever para juliane.mergener@similarweb.com).

Citação: ao citar nossos dados, faça referência à Similarweb como a fonte. Referências à Similarweb devem preferencialmente constar como “plataforma de Inteligência de Marketing Digital” e estar associadas ao site da empresa.

Isenção de responsabilidade: todos os dados, relatórios e outros materiais fornecidos ou disponibilizados pela Similarweb são baseados em dados obtidos por terceiros, e incluem estimativas e extrapolações com base nesses dados. A Similarweb não será responsável pela exatidão dos materiais e não terá nenhuma responsabilidade por qualquer decisão de terceiros baseada no todo ou em parte destes materiais.

 

Edição de texto:
Por Juliane Mergener, Content Specialist Brazil na Similarweb

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by Juliane Mergener

Content Strategist na Similarweb Brasil. Jornalista, pós-graduada em Marketing e com dez anos de experiência no mercado da comunicação.

Esta postagem está sujeita aos avisos legais da Similarweb e avisos de isenção de responsabilidade.

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